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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Sentimentos Sepultados

Rememorando o passado presente 
Vejo as virtudes que tornaram-se pesos
E desprendendo-me das coisas à frente 
Traço meu caminho eu mesmo 
Sem deixar marcas... 
Não pretendo voltar. 
Um sorriso triste no rosto é tudo o que carrego 
A poeira do caminho também trago nas minhas lembranças 
Ao meu lado, apenas uma sombra ousa seguir 
O vento gélido do inverno veio me fazer companhia 
Mas é impossível fazer meu coração ficar mais frio do que já está Nele todos os sentimentos foram sepultados 
Vê a lápide? Diz: "Aqui jaz a esperança de uma alma jovem e a alegria de uma vida inteira" 
Em meio às cinzas começa a brotar uma semente 
Assim como tudo sempre passa... 
O fim definitivo é tão ilusório quanto à felicidade constante Incansável como o vento que leva consigo uma esperança eu vôo rumo ao infinito a espera de um dia encontrar pouso para meus pés! 
E quando finalmente encontrar o que busco, poderei dizer que minha missão não foi em vão, e agradecer ao dia em que tu me mataste 
E nesta vã inexistência, não quero ser lembrado... 
Quero é não ser esquecido!
E quando por qualquer motivo perguntarem sobre mim, diga: "Alguém que descobriu que, para viver plenamente, é preciso morrer algumas vezes!" 
E ressurgir sempre que alguém precisasse de mim... 
Afinal, para que servem as experiências, se não para ensinar? 
Se Levantar sempre que se cai, e continuar a caminhar?

5 comentários:

Max Raine disse...

Obrigado Igue pela colaboração!

Igue disse...

Hehehe..

Disponha, Max!
Foi um bom exercício de criação!

Abraço =D

Silvana Bronze disse...

De compasso musical...
Poderia ser musicado!

yara disse...

A mais perfeita!!!! Sabe dizer verdades duras, e sabe fazer poemas... coloca as datas que vc escreveu... eu gosto de poemas com datas...rs. abrax...

Max Raine disse...

Não ponho datas pra serem imortais!
valeu...