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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Mesmo sem você
Sozinho a vagar,
Sobrevivendo à vida,
Reconstruindo o que se desfez,
Refazendo o que desmoronou,
Querendo o impossível,
Tocando o intangível,
Andando sem me mover,
Dormindo acordado,
Ouvindo o silêncio,
Fazendo o que posso,
Pra continuar...
Mesmo sem você!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Sentimentos Sepultados

Rememorando o passado presente 
Vejo as virtudes que tornaram-se pesos
E desprendendo-me das coisas à frente 
Traço meu caminho eu mesmo 
Sem deixar marcas... 
Não pretendo voltar. 
Um sorriso triste no rosto é tudo o que carrego 
A poeira do caminho também trago nas minhas lembranças 
Ao meu lado, apenas uma sombra ousa seguir 
O vento gélido do inverno veio me fazer companhia 
Mas é impossível fazer meu coração ficar mais frio do que já está Nele todos os sentimentos foram sepultados 
Vê a lápide? Diz: "Aqui jaz a esperança de uma alma jovem e a alegria de uma vida inteira" 
Em meio às cinzas começa a brotar uma semente 
Assim como tudo sempre passa... 
O fim definitivo é tão ilusório quanto à felicidade constante Incansável como o vento que leva consigo uma esperança eu vôo rumo ao infinito a espera de um dia encontrar pouso para meus pés! 
E quando finalmente encontrar o que busco, poderei dizer que minha missão não foi em vão, e agradecer ao dia em que tu me mataste 
E nesta vã inexistência, não quero ser lembrado... 
Quero é não ser esquecido!
E quando por qualquer motivo perguntarem sobre mim, diga: "Alguém que descobriu que, para viver plenamente, é preciso morrer algumas vezes!" 
E ressurgir sempre que alguém precisasse de mim... 
Afinal, para que servem as experiências, se não para ensinar? 
Se Levantar sempre que se cai, e continuar a caminhar?




 
 Fora de órbita


 Deslumbrando o infinito à procura de uma certeza...                                     
Uma constelação me faz perder o caminho
Que envolto em poeira cósmica obscureceram minha visão
Me impedindo de chegar a ti e ao mesmo tempo me impossibilitando de te esquecer.
Rememorando o alcance do instante em que meus olhos contemplaram teu sorriso
  Mas também avistaram sua distância
Distância que aproximava a saudade
  E trazia de companhia o desespero
Assim suportava a dor de carregá-la latejando em meu peito
  Consciente de que estaria em outra galáxia, a milhões de anos luz
Percorri as estradas estelares em busca de um novo sonho...
  Mas que sonho? Se sonhos não podem ser escolhidos... Por isso continuo aqui, Repleto de ilusões reais da solidão que nasceram em minh'alma...
Um astronauta vagando fora de órbita!


terça-feira, 18 de agosto de 2009



Matematicando
Hipotenusamente oposto aos catetos estarão os lamentos.
O ângulo adjacente define a inclinação dos pensamentos latejantes...
Forma angulações obtusas n’alma.
Trigonometricamente a formação dos sonhos foram cortados pela bissetriz...
Como o triângulo escaleno, lados diferentes compõem a trajetória.
A função exponencial, inversamente proporcional aos esforços, conduz até um lugar chamado de NADA!
Equacionando os resultados obtidos, e dividindo em partes iguais, ainda nos resta muito mais do que conseguiríamos calcular...


Insuperável
Nem a tranquilidade de um lago
Supera o conforto de teu olhar...
Nem a simplicidade e beleza de uma flor
Se aproxima de tua agradabilidade...
Nem a lua com toda sua elegância
Se iguala a ti...
Nem o reluzente brilho do sol
Faz-se igual à luz do teu sorriso...
Nem o som de harpas e cítaras
Compara-se com a tua voz...
Somente algo assemelha-se a ti :
O reflexo da sua imagem no espelho!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009


Indefinido
Sentindo o frio dos dias quentes
Nas noites claras do infinito
Caminhei por entre as linhas do Universo...
Encontrando caído no céu um fragmento de sentimento, olhei para o não tão distante momento de alegria triste que outrora morria fora do lugar que o abrigava...
Será que a distância oculta no espaço de uma lágrima poderia se esvair tão lentamente que a luz não o consegue alcançar?
Respostas não são tão simples como uma questão geométrica polinomial...
Reflectivamente os instantes se posicionam para obscurecer aquilo que todos julgam conhecer, mas que são indefinidos como o horizonte: ninguém sabe onde começa e onde termina!

Silêncio
O Silêncio das
Palavras, às vezes, ensurdece... O Silêncio das Madrugadas pode enlouquecer... Mas o Silêncio é o momento de encontrar-se consigo mesmo E desabafar... De tirar de cima dos ombros a carga da viagem e descansar... Tempo de Refletir nos erros e prosseguir, corrigindo-os... È o Momento de se conhecer ainda mais, de descobrir-se... A Solidão é um bom lugar para se visitar, mas não para morar; É uma boa companheira para a incursão em nosso âmago... Escute o barulho do Silêncio, Ele te ensinará muitas Verdades que as palavras não sabem dizer...

Perguntas

Suplicante anseio borbulha
De intenso desejo
Escondido no porão da esperança...
Talvez seja simplesmente solidão
Coberta por um manto de melancolia
Que acordou com a brisa da saudade.
Não faço-me senhor das respostas
Mas escravo das perguntas...
Que encravilhadas na profundidade
Do íntimo requer claridade.
Nas noites escuras é vã a procura,
São esforços perdidos
No raiar da aurora
Com a escuridão dissipada
Pode-se procurar melhor.
Quisera ter as respostas
Assim não precisaria fazer as perguntas...