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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

METADE

  Caminhando por entre as ruínas
Lembro-me da tua imagem inacabada
A chuva lavou a lembrança que outrora vivia
E me deixou marcas
   Cicatrizes abertas...
Imagens inusitadas
Ilusões reais permeadas de desejos ocultos
E no meu íntimo o desejo de um futuro distinto
Remanescente em mim sentimentos adormecidos
Todavia, jamais esquecidos...
Esperando o momento de despertar
A vontade de ir além, de te encontrar...
Os pés errantes encontrarão o caminho
Mas o destino me faz pequenino
Prisioneiro de minhas decisões
Rodeado de dúvidas, contradições...
Um desejo, um caminho, um laço, um objetivo:
Acreditar que de ti preciso...
Mesmo que não percebas o quanto precisas de mim
Estarei esperando a tua resposta...
Ou a tua pergunta.
Entre encontros e desencontros, meus pensamentos
Desprendem-se de mim e voam ao teu encontro
Assim, poderei viver junto à metade de mim!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

SONHOS CANSADOS

Buscando alcançar momentos distantes... 
Repetindo situações que havia aprendido não repetir... 
Percebi que não sabia o que acreditava saber 
Logo, volto onde não queria estar
Sinto no peito o que não queria sentir...
As certezas não são mais tão certas assim 
Perco o chão, e o vazio é preenchido por coisas mais vazias 
E agora momentos passados me resgatam dessa agonia.
Sentimentos, anseios, desejos se misturam com o que é desconhecido
Nem sempre o que menos se espera acontece,
E você poderá estar em segundos n’outro lugar...
Como estar se nem mesmo cheguei?
A grandiosidade desse momento me desnorteia
Sons nostálgicos aparecem em minha mente, 
Guiando-me para onde não acreditava poder estar.
Talvez seja o melhor lugar que eu poderia sequer imaginar!
Sim, o lugar de meus sonhos finalmente poderá descansar.
E nele esquecer todos os obstáculos que ultrapassei pra chegar até aqui!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Descanso

Percorrendo o momento inalcançável
Depois de uma busca incenssante por respostas
Reflito um pouco sobre os obstáculos ultrapassados
Reconhecendo em mim mesmo outra pessoa
Observo os mesmos reflexos nas sombras projetadas
Ou não serão mais os mesmos?
As respostas estão empoeiradas em meio
A tantas perguntas agora já sem importância
que um dia
Estiveram nas tempestades que inundaram meu caminho
Mas que agora se perderam e se foram junto com as águas
Restaram as lembranças do que não alcançou-se
Nesse momento que agora percorro
Não deixo marcas pra não saber voltar
Talvez me faltem motivos
Ou forças para lutar ainda mais
O cansaço domina e mina a vontade de buscar novas respostas
O corpo exausto de lutar requer um lugar pra se recompor
Por isso aproveito o descanso breve desse momento... esse sim alcançado!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Desventuras
Percorrendo a estrada tão longe, perto do infinito...
Alcei olhos ao horizonte e busquei o caminho.
Ele já não existia mais, foi mudado.
Virando-me para minha certeza,
Descobri q ela não era tão certa assim.
A esperança se cansou de esperar...
A noite se aproximava com a sutileza de um sussurro,
E sem trégua, dissipou seu manto sobre todos.
As sombras escondem o medo contido num silêncio reprimido na alma.
A quietude relampeja o instante em que a solidão busca companhia...
Contudo a aurora de um novo dia está pra surgir
E trazer consigo o fim das desventuras!


Serenatas
Queria ser o ar que te rodeia
E tocar tua pele com a delicadeza da brisa
Que afaga teus cabelos...
E no momento em que as massas de ar se movimentam invadir teu pensamento,
Só pra dizer que estou pensando em ti.
Prender-me entre teus dedos
Enlaçando o tempo, imobilizando-o
Para que ele não se movesse mais
E o instante se eternizasse naquele momento...
E se olhasses em meus olhos
Verias o infinito guardado só para ti.
Se ouvisses meu coração,
Ele cantaria uma canção dedicada a ti.
E no embalo da noite soaria serenatas
Embaixo de tua janela...

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Mesmo sem você
Sozinho a vagar,
Sobrevivendo à vida,
Reconstruindo o que se desfez,
Refazendo o que desmoronou,
Querendo o impossível,
Tocando o intangível,
Andando sem me mover,
Dormindo acordado,
Ouvindo o silêncio,
Fazendo o que posso,
Pra continuar...
Mesmo sem você!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Sentimentos Sepultados

Rememorando o passado presente 
Vejo as virtudes que tornaram-se pesos
E desprendendo-me das coisas à frente 
Traço meu caminho eu mesmo 
Sem deixar marcas... 
Não pretendo voltar. 
Um sorriso triste no rosto é tudo o que carrego 
A poeira do caminho também trago nas minhas lembranças 
Ao meu lado, apenas uma sombra ousa seguir 
O vento gélido do inverno veio me fazer companhia 
Mas é impossível fazer meu coração ficar mais frio do que já está Nele todos os sentimentos foram sepultados 
Vê a lápide? Diz: "Aqui jaz a esperança de uma alma jovem e a alegria de uma vida inteira" 
Em meio às cinzas começa a brotar uma semente 
Assim como tudo sempre passa... 
O fim definitivo é tão ilusório quanto à felicidade constante Incansável como o vento que leva consigo uma esperança eu vôo rumo ao infinito a espera de um dia encontrar pouso para meus pés! 
E quando finalmente encontrar o que busco, poderei dizer que minha missão não foi em vão, e agradecer ao dia em que tu me mataste 
E nesta vã inexistência, não quero ser lembrado... 
Quero é não ser esquecido!
E quando por qualquer motivo perguntarem sobre mim, diga: "Alguém que descobriu que, para viver plenamente, é preciso morrer algumas vezes!" 
E ressurgir sempre que alguém precisasse de mim... 
Afinal, para que servem as experiências, se não para ensinar? 
Se Levantar sempre que se cai, e continuar a caminhar?




 
 Fora de órbita


 Deslumbrando o infinito à procura de uma certeza...                                     
Uma constelação me faz perder o caminho
Que envolto em poeira cósmica obscureceram minha visão
Me impedindo de chegar a ti e ao mesmo tempo me impossibilitando de te esquecer.
Rememorando o alcance do instante em que meus olhos contemplaram teu sorriso
  Mas também avistaram sua distância
Distância que aproximava a saudade
  E trazia de companhia o desespero
Assim suportava a dor de carregá-la latejando em meu peito
  Consciente de que estaria em outra galáxia, a milhões de anos luz
Percorri as estradas estelares em busca de um novo sonho...
  Mas que sonho? Se sonhos não podem ser escolhidos... Por isso continuo aqui, Repleto de ilusões reais da solidão que nasceram em minh'alma...
Um astronauta vagando fora de órbita!


terça-feira, 18 de agosto de 2009



Matematicando
Hipotenusamente oposto aos catetos estarão os lamentos.
O ângulo adjacente define a inclinação dos pensamentos latejantes...
Forma angulações obtusas n’alma.
Trigonometricamente a formação dos sonhos foram cortados pela bissetriz...
Como o triângulo escaleno, lados diferentes compõem a trajetória.
A função exponencial, inversamente proporcional aos esforços, conduz até um lugar chamado de NADA!
Equacionando os resultados obtidos, e dividindo em partes iguais, ainda nos resta muito mais do que conseguiríamos calcular...


Insuperável
Nem a tranquilidade de um lago
Supera o conforto de teu olhar...
Nem a simplicidade e beleza de uma flor
Se aproxima de tua agradabilidade...
Nem a lua com toda sua elegância
Se iguala a ti...
Nem o reluzente brilho do sol
Faz-se igual à luz do teu sorriso...
Nem o som de harpas e cítaras
Compara-se com a tua voz...
Somente algo assemelha-se a ti :
O reflexo da sua imagem no espelho!